“Imaginar é mais importante que saber, pois o conhecimento é limitado enquanto a imaginação abraça o Universo” - Albert Einstein

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Privatizações: A Distopia do Capital (Documentário) (2014)


Vender os bens públicos de onde o governo retira o dinheiro para manter a máquina pública funcionando é um suicídio. 

Nesse exato momento estamos vivenciando o suicídio de um país, que através dos seus parlamentares está fazendo todas as movimentações necessárias para a entrega de suas maiores riquezas.

Vocês já fizeram a seguinte pergunta: Por que os países desenvolvidos como Alemanha, Inglaterra, EUA, Noruega, Suécia, entre muitos outros não privatizam as suas empresas estatais?

A resposta que esses países dariam a você seria: Nós não somos loucos para fazer isso. Vender exatamente o que proporciona a renda é enfraquecer o Estado, é perder aquilo que mantém qualquer país competitivo no campo econômico. Executar essas ações é perder a soberania e a independência de modo que outro país passe a ser o seu controlador.

Os argumentos que utilizam para enganar a população e justificar a entrega dos bens públicos são sempre os mesmos. Afirmam que estatais dão prejuízo, que geram corrupção, incham a folha de pagamento, que são cabides de emprego, entre muitos outros motivos estapafúrdios. No entanto, os motivos mais vis são quando dizem, querendo te convencer que o bem privado é melhor do que o bem público, e que é melhor você pagar por algo, do que utilizar esse mesmo algo de forma gratuita, além do discurso que sempre pregam, de que todo bem público é dispensável na evolução e na soberania de um país.

Todos os governos entreguistas que durante a sua administração objetivam vender as riquezas de um país, são inimigos da população, pois excluem de forma definitiva os direitos dos cidadãos transferindo para o capital privado, tudo aquilo que deveria gerar lucro para retornar como investimento em programas para o próprio povo, e para a manutenção sadia do Estado.

As empresas e os governos estrangeiros querem muito, tudo o que puderem levar, restando para nós somente olhar para o espelho retrovisor e ver toda a riqueza brasileira sendo raptada, enquanto em nossa volta somente a miséria que vai ficar.

Estão vindo com tudo para dilapidar e levar embora todo tipo de riqueza natural e material que nós temos, como petróleo, água potável, biodiversidade, minérios, todo tipo de empresa e parques que sejam públicos. Querem comprar grandes quantidades de terra em nosso país, com o objetivo de fazer plantações e garantir alimentos para os seus países, podendo até mesmo prejudicar o cultivo para o nosso próprio fornecimento.

Agora pensem: Se todos esses bens públicos dessem tanto prejuízo como eles dizem que dão, vocês acham que empresários e corporações empresariais de diversos países teriam interesse em vir aqui para comprar? Quem é que investe o seu dinheiro em algo falido, que só causa prejuízo?

Para terminar, leiam as notícias recentes que foram veiculadas pela mídia, onde o FMI (Fundo Monetário Internacional) representado pelos EUA, recomendou ao governo ilegítimo brasileiro vender tudo, e fazer empréstimos com eles.

Se você vende as suas riquezas, como é que no futuro você vai pagar as suas dívidas? De onde vai ser retirado o dinheiro para a quitação desses empréstimos?

É a velha história se repetindo novamente, onde o escravizador vem oferecer as suas pesadas correntes e as algemas para que o escravizado prenda nos seus pulsos e pescoço, e dessa forma o sirva para sempre sem condições de se libertar.  -  Por Ver! Ler & Conhecer.


Sobre o documentário:

(Texto extraído do canal do you tube)

O novo filme de Silvio Tendler ilumina e esclarece a lógica da política em tempos marcados pelo crescente desmonte do Estado brasileiro. A visão do Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens que emocionam e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do Brasil. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital. Realização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), com o apoio da CUT Nacional, o filme traz a assinatura da produtora Caliban e a força da filmografia de um dos mais respeitados nomes do cinema brasileiro.

Em 56 minutos de projeção, intelectuais, políticos, técnicos e educadores traçam, desde a era Vargas, o percurso de sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional. A perspectiva da produtora e dos realizadores é promover o debate em todas as regiões do país como forma de avançar “na construção da consciência política e denunciar as verdades que se escondem por trás dos discursos hegemônicos”, afirma Silvio Tendler.

Vale registrar, ainda, o fato dos patrocinadores deste trabalho, fruto de ampla pesquisa, serem as entidades de classe dos engenheiros. Movido pelo permanente combate à perda da soberania em espaços estratégicos da economia, o movimento sindical tem a clareza de que “o processo de privatizações da década de 90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre defendemos”.

É um documentário esclarecedor, que mostra como o Brasil foi roubado em bilhões de dólares pelos traidores da pátria. Muitos deles são os mesmos que continuam hoje o avanço da destruição que não conseguiram realizar no passado. E digo a vocês, apesar de tudo existe esperanças. Vejam o vídeo até o final e descubram que só depende de nós mesmos modificar as coisas para algo melhor.

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